A persistência é um estado de espírito; portanto, pode ser cultivada. Como todos os estados de espírito, baseia-se a persistência em causas definidas, entre as quais temos:
1. Propósito definido: Saber o que se deseja é o primeiro e, talvez, o passo mais importante para o desenvolvimento da persistência. Um motivo forte faz superar muitas dificuldades.
2. Desejo: É comparativamente fácil adquirir e manter persistência. Ao perseguir o objeto de um desejo intenso.
3. Autoconfiança: Acreditar na própria capacidade de realizar um plano anima a seguir o plano até o fim, com persistência. (A autoconfiança pode ser desenvolvida pelo princípio descrito no capítulo da auto sugestão.)
4. Planos definidos: Planos organizados, mesmo que sejam fracos e inteiramente impraticáveis, estimulam a persistência.
5. Conhecimento preciso: Saber que nossos planos são sólidos, baseados na experiência ou na observação, encoraja a persistência; adivinhação, em vez de conhecimentos, destrói a persistência.
6. Cooperação: Simpatia, compreensão harmoniosa com outros tendem a desenvolver a persistência.
7. Força de vontade: o hábito de concentrar o pensamento na formação de planos para alcançar propósitos definidos, conduz a persistência.
8. Hábito: A persistência é resultado direto do hábito. A mente absorve e se torna parte das experiências diárias, nas quais se alimenta. O medo, o pior de todos os inimigos, pode ser eficazmente curado pela repetição forçada de atos de coragem. Todos os que, na guerra, entraram em serviço ativo, sabem disso.
“Inventário de Persistência” em Oito Itens Antes de abandonar o assunto da persistência, faça um auto inventário, determinando o que lhe falta, se é que lhe falta, nesse setor, de tão essencial qualidade. Meça-se corajosamente, ponto por ponto, e veja quantos dos oito fatores de persistência lhe faltam. A análise pode levar a descobertas que lhe darão novo poder sobre si mesmo. Aqui encontrará os verdadeiros inimigos que se colocam entre você e realizações de valor. Encontrará não só os “sintomas” indicativos da persistência fraca, como também as causas subconscientes, profundamente arraigadas, dessa fraqueza. Estude, cuidadosamente, a lista e encare-as, com coragem, se realmente deseja saber quem é e o que é capaz de realizar.
São essas as fraquezas que devem ser vencidas, por todos aqueles que acumulam riquezas: 1. Fracasso em reconhecer e definir, com clareza, exatamente o que se deseja. 2. Procrastinação, com ou sem causa (geralmente apoiada em um batalhão de álibis e desculpas). 3. Falta de interesse em adquirir conhecimentos especializados. 4. Indecisão hábito de eximir-se de responsabilidades em todas as ocasiões, em vez de enfrentar os assuntos corajosamente (também com apoio em álibis). (p. 126) 5. O hábito de depender de álibis em vez de criar planos definidos para a solução dos problemas. 6. Auto-satisfação. Há pouco remédio para essa doença e nenhuma esperança para os que dela sofrem. 7. Indiferença, geralmente refletida na prontidão com que se entra em acordo, em vez de enfrentar a oposição e combatê-la. 8. O hábito de culpar outros pelos próprios erros e aceitar circunstâncias desfavoráveis como inevitáveis. 9. Fraqueza de desejo, devido à negligência na escolha de motivos que impelem a ação. 10. Vontade, avidez mesmo, de fugir ao primeiro sinal de derrota (baseada em um ou mais dos seis temores básicos). 11. Falta de planos organizados, por escrito, onde possam ser analisados. 12. O hábito de não mudar idéias ou de agarrar uma oportunidade quando ela se apresenta. 13. Ansiar, em vez de desejar. 14. O hábito de aceitar a pobreza, em vez de procurar riquezas; ausência geral de ambição de ser, fazer e possuir. 15. Procurar os atalhos para a riqueza, tentar receber, sem dar o justo equivalente (geralmente, isso se reflete no hábito de jogar, a espera de “grandes” negócios). 16. Medo à crítica, fracasso em criar planos e pô-los em ação, pelo que os outros possam pensar, fazer ou dizer. Esse inimigo encabeça a lista, porque geralmente existe no subconsciente, onde sua presença não é reconhecida (veja os “seis temores básicos” num dos capítulos posteriores). Qualquer um Pode Criticar Examinemos alguns sintomas do medo à crítica. A maioria das pessoas permite que parentes, amigos e o público em geral os influencie a tal ponto que não podem viver suas próprias vidas, de medo das críticas. Inúmeras pessoas cometem erros no casamento, agüentam firme e atravessam a vida desencantadas e infelizes, por temerem as críticas que poderiam vir, se corrigissem o erro (todos os que sentiram essa forma de medo conhecem os danos irreparáveis que produz, destruindo a ambição e o desejo de realizar). Milhões de pessoas deixam de adquirir instrução tardia, após terem parado de estudar, por temerem as críticas. (p. 127) Inúmeros homens e mulheres, tanto jovens como velhos, deixam que parentes lhes estraguem a vida, em nome do dever, por temerem críticas. O dever não requer que alguma pessoa se sujeite à destruição de suas ambições pessoais e do direito de viver a própria vida, da maneira que quiser. As pessoas se recusam a arriscar-se nos negócios, por temerem as críticas que podem surgir se falharem. O medo à crítica, em tais casos, é mais forte que o desejo de sucesso. Muita gente se recusa um alto objetivo ou deixa de escolher uma carreira, por temer a crítica de parentes e “amigos”, que possam dizer: “Não tenha metas tão altas, vão pensar que você é louco”
Quatro Passos para a Persistência
Há quatro passos simples que conduzem ao hábito da persistência. Não exigem grande quantidade de inteligência, nem quantidade especial de instrução, e exigem pouco tempo ou esforço. Os passos necessários são:
1. Propósito definido, apoiado por um desejo ardente de realização.
2. Plano definido, expresso em ação contínua.
3. Mente hermeticamente fechada contra quaisquer influências negativas ou desanimadoras, incluindo sugestões negativas de parentes, amigos e conhecidos.
4. Aliança amistosa com uma ou mais pessoas, que nos encorajem a seguir tanto o plano como o propósito.
Os quatro passos precedentes são essenciais ao sucesso, em todos os setores da vida. O propósito total dos treze princípios dessa filosofia é capacitá-lo a dar tais passos como uma questão de hábito. São passos pelos quais se pode controlar o próprio destino econômico.
São passos que conduzem à liberdade e independência de pensamento. São passos que conduzem à riqueza, em pequena ou grande quantidade. São passos que conduzem ao poder, à fama e ao reconhecimento do mundo. São passos que garantem oportunidades favoráveis. São passos que convertem sonhos em realidades físicas. São passos que conduzem à vitória sobre o temor, desânimo e indiferença. Há uma recompensa magnífica para todos os que aprenderem a dar os quatro passos. É o privilégio de redigir o próprio ingresso, fazendo a vida conceder o preço que se lhe pede.
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