Sua vida gira em torno do que você acredita que é verdade. Dos pensamentos que cultiva diariamente, sejam eles sobre o que você deseja e não tem, o medo de nunca ter, ou de perder o que tem, sejam sobre a confiança de estar no caminho certo ou suas dúvidas sobre ele.
Sua vida gira em torno do seu coração, seus sentimentos a respeito do mundo, do que acontece, do que pode ou não vir a acontecer conforme você acredita. Da maneira como você se relaciona com o mundo e tudo que nele existe.
Sua vida como você a experimenta gira em torno de um sistema que você programou e programa todos os dias com os seus julgamentos e percepções.
Aquela velha frase que ouvimos de nossos pais enquanto crescíamos , “a vida ou o mundo não gira em torno do seu umbigo”, é a pior mentira que já nos disseram. É uma mentira contada muitas vezes geração após geração, pra que nos distanciássemos da verdade de que tudo acontece de dentro de nós para fora. E que esse é o tamanho e responsabilidade do nosso poder.
Seu mundo gira em torno do seu umbigo sim, e você gira em torno do seu mundo. Aquele que você criou, aquele que você enxerga, aquele você escolhe ver. O mundo não parece o mesmo para todos.
Tudo é sobre você, e de certa forma tudo está a seu serviço, seja no melhor ou pior dos acontecimentos. Cada problema foi atraído por você, mas é uma oportunidade de curar a ferida, de reescrever o “programa” , baseado em memórias sejam elas conscientes ou inconscientes, suas ou da sua família, individuais ou do consciente coletivo.
Uma memória que influencia seu mindset e sua vibração, portanto sua realidade seja ela qual for vem de você.
Você não tem culpa de nada, mas é responsável por tudo que experimenta. Da mesma maneira seria sábio não culpar os outros. Entenda que você pode fazer escolhas, e tomar medidas mantendo os outros responsáveis pelas suas atitudes sem culpa-los. Aprender a diferença é um degrau sutil mas importante.
Já estamos de fato cansados de ouvir que criamos nossas realidades, queremos estar no controle então. Mas não estamos! Mas se não estamos, então como somos responsáveis?
As memórias são suas, ou você compartilha delas. É o que diz o mestre do H’oponopono. Eu vejo a cura que ele promoveu naqueles internos no manicômio como uma limpeza dos próprios julgamentos sobre aquelas pessoas. Se você atrai alguém para sua vida, te dê essa pessoa o trabalho que dê, é porque os campos estão correspondentes, o banco de dados é similar ou se completa. Dr. Ihaleakala Hew Len diz que são memórias compartilhadas, talvez sejam, talvez sejam de outras vidas, talvez sejam dos nossos ancestrais, talvez sejam do consciente coletivo, e no jogo da dualidade alguém concorda em interpretar o bandido. Não sei, não tenho todas as respostas, e quem diz que as tem está sendo ingênuo.
Mas dessa perspectiva de autoresponsabilidade cada um de nós detém um poder, o poder de reformular a própria percepção ao invés de ficar com a percepção inicial que o sistema (banco de dados) faz pipocar na mente e projeta no sistema nervoso inundando o corpo de emoções. Você pode ficar com a primeira reação mental/emocional se isso serve a vida que você quer criar, e muda-la quando não serve. Mas julgamento não serve a ninguém.
Você tomou algo como verdade no caminho da vida. Você se identificou ou julgou e isso “grudou” em você por assim dizer.
Se você não está no controle, você está no automático. Algo como o processo que administra o funcionamento do seu corpo. Hoje em dia você pode até saber o que ele faz porque é um processo que foi, e vem sendo estudado. Mas é um sistema inconsciente ou que tem consciência própria.
Do mesmo modo funciona o sistema que administra a sua realidade, é um sistema automático que pode ou não ser programado conscientemente.
Agora você sabe que algo como suas palavras afetam a química do seu corpo, essa é a parte do sistema que escuta você e se define por isso. Assim há histórias no mundo inteiro de remissão espontânea ( autocuras milagrosas) .
Do mesmo modo o sistema quântico universal é afetado pelo que você interioriza. Suas palavras são um meio de fazer isso. É um sistema automático que lê seus dados, (frequência vibracional ) e os transforma em experiências. Digamos que esse seja o sistema primário.
Julgar é uma maneira de se identificar com algo, medo e preocupação é uma maneira de focar em algo e carregá-lo com emoção, o que é uma carga energética de criação. Assim como é o amor. O sistema registra incessantemente tudo o que você “faz” e gera mais daquilo que tiver mais energia. Aquilo que é primário, sobre a sua sobrevivência e segurança, aquelas informações programadas primeiro, no início da vida tem muita energia.
Quanto mais você julga algo ou alguém, mais você se relaciona com aquilo e uma carga energética é adicionada. Assim é com tudo. E assim esses programas vão se automatizando. Esse seria o sistema secundário. Quando algo alcançar um certo nível de energia de muitas repetições o programa passa a rodar sozinho. Você é responsável por eles por ação ou omissão.
Limpe as memórias, libere os programas, reescreva os dados tentando o que funcionar pra você, comece onde você está. Libere o hábito de julgar os outros, bom ou mau, certo ou errado e todos esses rótulos que damos as pessoas que não agem de acordo com aquilo que achamos correto. E quando o fizer, limpe. Não sejamos ingênuos, essa não é uma tarefa fácil, somos dualistas e achamos que um coisa é isso ou aquilo e que tem que ser assim.
Consciência é estar claro sobre as coisas conforme acontecem. É reconhecer o seus hábitos e a sua resposta automática diante da vida diária e então trabalhar nela.
Seja consciente sobre si mesmo. Se há algo na sua vida que queira mudar, há algo em você que precisa reconhecer.
Essa não é uma verdade absoluta, tudo que eu estou dizendo é o oposto disso, se a verdade não fosse relativa seríamos uma só mente. Podemos ser, mas certamente não estamos!
Eu te desejo paz sobre todas as coisas, paz acima de tudo. Qualquer coisa que você deseje criar começa com ela.
interconexão
0 Comentários
Deixe seu comentário